Serviços Advocacy Social

Os crimes economicamente motivados são os principais responsáveis pela alta vitimização no Brasil. Roubos e furtos produzem mais de 6.000.000 de vítimas/ano. O tráfico de drogas e o roubo, são responsáveis pela maioria dos confrontos armados entre polícia e criminosos, nas últimas duas décadas nos tornamos o 2º maior consumidor mundial de drogas e um dos principais exportadores de cocaína para Europa e África. A violência criminal produz em torno de 95.000 vítimas/ano de homicídios consumado ou tentado (2020) e mais de 58.000 registros/ano de estupros consumado ou tentado (2020), e ainda que a maioria seja resultado de dinâmicas criminais interpessoais (entre familiares ou conhecidos), parte significativa ocorrem em razão de crimes economicamente motivados, como roubos e tráfico de drogas. E mesmo aqueles motivados por conflitos interpessoais são potencializados pela presença de mercados ilícitos de armas.

Mudar esse quadro é fundamental para o desenvolvimento social e econômico do país, controlar o crime é o legado civilizatório da nossa geração para as próximas. Para isso é necessário e urgente modificar o atual contexto de baixo custo do crime no Brasil, resultado de três décadas de decisões equivocadas ocorridas no Congresso Nacional, que vem eliminando progressivamente o efeito dissuasor e incapacitador da lei penal e do sistema prisional. Precisamos recuperar e modernizar esses instrumentos indispensáveis para o controle do crime, a proteção da sociedade e a própria civilidade.

Por isso, a DIXIM criou a área de Advocacy Social. Nosso objetivo é trazer informação e conhecimento de qualidade para a sociedade participar de forma efetiva do processo decisório sobre o conteúdo da legislação penal, o formato das agências do sistema de justiça criminal e a política criminal. Para isso desenvolvemos a Plataforma Economia Ilícita, que hospeda o Painel Censo e seus Relatórios sobre a Economia Ilícita no país, principais parâmetros baseados em dados primários sobre mercados ilícitos no Brasil; e a Rede de Proteção e Justiça, primeira organização social voltada à promoção dos direitos da vítimas e do dever de proteção no Estado.